sábado, 21 de dezembro de 2013

SEGUINDO TOINHO TOTA,JOSE AUGUSTO LONGO

Antônio Tota Soares de Figueiredo, o saudoso Toinho Tota, que por quase trinta anos administrou o município de Mãe D’Água, quer como prefeito, durante cinco mandatos, quer quando, por duas oportunidades indicou sucessores que, rigorosamente, atenderam às suas determinações, até então, tinha encontrado muito pouca gente que, -  me desculpem os demais gestores –  acompanhasse os seus passos no que concerne à probidade e o respeito para com o emprego do erário. Durante todo esse tempo, até que a morte traiçoeira o alcançou alguns anos atrás, Toinho serviu de espelho para os prefeitos paraibanos, notadamente os de nossa Região, pela forma correta como administrava, não tendo, ao logo de todos esses anos, nenhuma conta reprovada pelos Tribunais de Contas do Estado e da União e, em todas as prestações analisadas, sempre recebeu elogios dos Conselheiros.
Digo isto, não somente porque Toinho respeitava o dinheiro do povo – alguns, ainda o respeitam -, mas por tudo que realizou com os parcos recursos de que dispunha, administrando um pequeno município, encravado nos recôncavos da Serra do Teixeira. Durante todo este tempo, as verbas provenientes, quase que exclusivamente do Fundo de Participação dos Municípios, foram empregadas na saúde, onde manteve um hospital-maternidade que atendia diariamente, de janeiro a janeiro à população, somente transferindo pacientes para centros mais adiantados, em casos mais complicados através de ambulâncias novas e bem cuidadas. Na educação, as escolas eram bem  aparelhadas e com professores constantemente reciclados.. Nos demais setores, como infraestrutura e agricultura, manteve técnicos especializados, e, quando dos períodos chuvosos, arava as terras agricultáveis, independendo se o proprietário fosse ou não correligionário, fazendo, inclusive, a distribuição de sementes. As estradas vicinais eram bem cuidadas e a cidade era mantida rigorosamente limpa e totalmente pavimentada.
Fomentou o lazer, principalmente para a juventude e a água que chegava às residências, na cidade, era gratuita, fornecida pela própria prefeitura.
Toinho Tota foi, durante todo o tempo em que esteve à frente dos destinos de Mãe D’àgua, fiel aos compromissos assumidos com o comércio e os prestadores de serviço que jamais deixaram de receber o que de direito, pontualmente a cada dia vinte, das mãos do próprio prefeito. Neste tempo todo, vender para a prefeitura de Mãe D’Água, era garantia de bons negócios.
Os funcionários recebiam regiamente seus salários sem atraso e o chamado décimo terceiro, era pago, religiosamente, em duas parcelas anuais.
Depois que Toinho faleceu, perdi contatos com  Mãe D’Água, mas, espero, principalmente agora, quando o município é dirigido pela sua viúva Margarida Fragoso Soares, que foi seu braço direito e “eminência parda” diante de todo o seu trabalho, que tudo continue como antes, pois o exemplo deixado por Antônio Tota Soares de Figueiredo, precisa ser mantido, para o bem do município e dos seus habitantes e para que continue a ser um referencial administrativo às demais gestões estado a fora.
Falei do meu inesquecível amigo Toinho Tota, não somente porque temos a obrigação de manter vivo o seu exemplo de homem probo e honrado, mas, porque, parece estar surgindo no cenário administrativo da Região Metropolitana de Patos, um nome que, caso continue a realizar o que vem realizando em benefício dos seus munícipes, poderá ser um seguidor dos seus passos e, também, dar bons exemplos como manuseador do dinheiro público, empregando-o em obras que venham de encontro aos anseios da população.
Refiro-me a um cidadão que não conheço pessoalmente, mas já começo a admirar pelo que vem fazendo no município de Santa Terezinha, segundo se comenta na imprensa e através, ainda, de depoimentos insuspeitos de moradores daquele município.
José de Arimatéia Camboim, pelo que vem demonstrando nesse primeiro ano de administração, já ensaia ser uma grata surpresa como gestor público, e, se assim proceder durante todo o mandato, poderá se transformar no Toinho Tota da nova geração.
A Paraíba, cheia de maus gestores, precisa de exemplos desse porte.
José Augusto Longo
(josaugusto09@gmail.com)
EM TEMPO:
Como ocorre anualmente, estarei afastado do convívio dos meus prestimosos leitores durante todo o mês de janeiro. Agradeço a todos pela deferência de me terem suportado por mais este ano. Sei que não agradei a todos, mas, o jornalismo quando é exercido com seriedade e independência, causa mal estar em certas pessoas que têm os seus interesses  contrariados, principalmente aquelas que são pagas pelo dinheiro do povoe e que gravitam à sombra do Poder, uns por total incapacidade de andar com as próprias pernas, outros por interesses escusos inconfessáveis e por isso, às vezes, leem o que não queriam ler. Mas, paciência, assim é a vida.
Desejo a todos, críticos ou não do meu modesto trabalho, com firmeza, os meus mais sinceros votos de um feliz ano de 2014. Que venha o bom inverno, que o Brasil seja campeão e que na política, vençam aqueles que, de fato, possam honrar o seu voto.
Um forte abraço e até fevereiro, se Deus e o PATOSONLINE permitirem.

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